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terça-feira, 11 de setembro de 2012

João Alves não assumiu compromisso com pagamento do piso para todos professores



O candidato à prefeitura de Aracaju João Alves Filho (Democratas) é o único candidato, até o momento, que não assumiu compromisso claros com o pagamento do piso salarial para todos os professores com respeito ao Plano de Carreira. Os outros candidatos: Vera Lúcia (PSTU), Reinaldo Nunes (PV), Almeida Lima (PPS) e Valadares Filho (PSB) já assumiram o compromisso em respeitar a lei do piso, garantindo o pagamento do reajuste para todos os educadores.

Mas por que João Alves Filho não quer assumir compromisso com os professores? O candidato apenas apontou que vai valorizar os professores, mas isso é muito vago, pois valorizar para muitos governantes é negar o pagamento do piso que vem fazendo Edvaldo Nogueira desde 2009. Outra questão séria é que João Alves está nas pesquisas com possibilidade de ganhar as eleições de Aracaju. Será que ele não quer assumir compromisso porque não vai pagar o piso, caso seja eleito prefeito de Aracaju, copiando Edvaldo Nogueira?

Vamos aguardar os próximos horários eleitorais e os debates para vermos se o candidato vai assumir, de fato, compromisso com o efetivo pagamento do piso para todos professores com respeito ao Plano de Carreira, bem como o fortalecimento da gestão democrática. Vamos aguardar!!!!!

domingo, 26 de agosto de 2012

João Alves vem fugindo dos debates para não assumir compromisso com o povo de Aracaju



Estranha a postura do candidato a prefeito de Aracaju pelo Democratas João Alves Filho em relação aos debates que vêm sendo promovidos pelos mais diversos meios de comunicações da capital. Recorrentemente o candidato vem dando desculpas, as mais diversas, para não participar dos debates. O que nos preocupa é que nas pesquisas João vem aparecendo na frente com possibilidade de ganhar eleição no 1º turno, mas porque não quer assumir compromisso com o povo se pode ganhar eleição??????

Bem, como nos debates o candidato precisa assumir compromisso com o povo do que vai fazer, João Alves Filho vem fugindo para não assumir compromisso. É preciso o povo saber qual a posição dele em relação ao Plano Diretor, licitação de transporte coletivo e do lixo, parquímetro, o controle das construtoras sobre a gestão da capital, o caos da saúde e a posição de João em relação ao fortalecimento da gestão democrática da rede municipal e a garantia do piso salarial para todos professores, respeitando os interníveis da carreira.

O mais estranho ainda é que o horário eleitoral do candidato João Alves não disse ainda o que ele vai fazer, mais o que já fez. Essa é mais outra coisa que nos preocupa, pois o povo quer saber quais as ações que o gestor vai fazer, caso eleito. A situação vem sendo tratada nas redes sociais como brincadeira, pois tudo foi João quem fez, até mesmo as pirâmides do Egito.

Estamos acompanhando a posição dos outros candidatos que mostram o que pretendem fazer caso eleitos. Abaixo entrevista concedida pelos candidatos Reinaldo Nunes, Vera Lúcia e Valadares Filho no blog de Claudio Nunes publicado no dia 20 de Agosto na Infonet sobre a política para os servidores públicos, mas, como em tantos, João Alves não respondeu as perguntas, vejamos:

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Aju: Servidor público e os candidatos
20/08/2012 - 04:51

10 perguntas sobre o tema

O blog inicia hoje uma série de publicações com perguntas que estão sendo respondidas pelos candidatos a prefeito de Aracaju. O tema desta semana é “Servidor Público”. São 10 perguntas que foram enviadas a todos os cinco candidatos. Dois deles, Almeida Lima (PPS) e João Alves (DEM) não responderam. Por meio de sua assessoria o candidato João Alves justificou que por conta da falta de muitos dados disponibilizados pela PMA ainda não completou a análise integral da gestão administrativa e assim que tiver todo diagnóstico enviará as respostas. Já Almeida, cujo contato foi por telefone, não justificou o não envio. O blog lamenta, mas continuará enviado as perguntas semanalmente.

1 - O percentual de reajuste aplicado ao piso do magistério vai ser extensivo a toda a carreira?
Reynaldo Nunes (PV) - Sim, a valorização salarial do professor vai ser prioridade. Digo isso, por acreditar que uma educação de qualidade começa pela valorização do professor, portanto, o professor tem de ter um Plano de Carreira Justo que os remunere dignamente em todos os níveis.
Valadares Filho (PSB) - Sim, o piso é lei e uma conquista dos professores. Por isso na nossa administração será aplicado para toda carreira.
Vera Lúcia (PSTU) - Sim. É uma vergonha o que o Governo Estadual e os governos municipais estão fazendo com os professores, usando de artifícios administrativos e políticos para negar um direito garantido. Valadares Filho não pode valorizar os professores, porque ele é a continuidade do que Edvaldo e Déda fazem hoje com os professores. Tampouco podemos ter esperança de que João vai garantir a lei do piso. João já mostrou qual é o jeito dele lidar com os professores: a base de cassetetes policiais. Só a Frente de Esquerda pode governar com os educadores. O professor merece muito mais que o piso atual. Vamos garantir esse direito, sim.

2 - Para o pagamento do piso do magistério na forma do item 1 pretende incorporar ou extinguir gratificações ou adicionais existentes?
Reynaldo Nunes (PV) - Não, o aumento salarial do professor deve contemplar um acréscimo real na remuneração líquida.
Valadares Filho (PSB) - Iremos pagar o piso sem causar nenhum prejuízo aos benefícios já existentes.
Vera Lúcia (PSTU) - A incorporação das gratificações aos salários é uma reivindicação antiga dos trabalhadores. Porque gratificação não entra no cálculo do benefício da aposentadoria. Salário, sim. Mas não vamos fazer como Déda, que usou isso como manobra para dizer que estava aplicando a Lei do Piso. Na prática, ele pura e simplesmente cortou as gratificações. Os professores foram traídos pelo PT de Déda. Vamos garantir o pagamento do piso e, além disso, incorporar as gratificações aos salários de maneira que o professor tenha aumento real.

3 - Pretende fazer avaliação de desempenho dos servidores públicos municipais? De que maneira pretende melhorar a qualidade do serviço público?
Reynaldo Nunes (PV) - Sim, no objetivo único de criar um padrão de qualidade em nossos serviços, neste sentido, começaremos pelos cargos de direção, os quais contemplam o próprio prefeito, secretários, diretores entre outros, que também devem agir como servidores públicos, saindo dos seus gabinetes e fiscalizando a qualidade dos serviços da Prefeitura de Aracaju. Isso significa dizer que, em nosso entendimento, o motivo único de nossa existência (enquanto servidor) é a prestação de serviços de qualidade à sociedade, portanto, esta questão será de extrema importância em nosso governo. Acrescentamos também que, para dar conta disso, não há outro meio senão o já citado nos itens um e dois, ou seja, daremos subsídios para que o funcionário público municipal passe a ser tratado com dignidade, com salários condizentes às funções exercidas, com plano de carreira.
Valadares Filho (PSB) – Nós vamos criar a Escola de Governo para capacitar permanentemente os servidores. Entre as metas que pretendemos colocar em prática para melhorar a qualidade da administração e dos serviços prestados estão ações coordenadas de planejamento,execução e avaliação do serviço público.
Vera Lúcia (PSTU) - O primeiro passo é melhorar os salários e as condições de trabalho de um servidor. Um técnico de saúde que trabalha sem seringas, luvas e outros utensílios básicos não pode oferecer um bom serviço. Não estamos falando de nenhuma situação hipotética, a imprensa divulgou e divulga casos desse tipo cotidianamente. Diminuir a sobrecarga de trabalho, implementar um plano de carreira para os funcionários. É assim que se melhora a qualidade. Hoje, quando um gestor público fala em avaliação de desempenho, ele não está interessado em proporcionar um serviço público melhor. O que ele quer é, primeiro, passar para os trabalhadores a culpa pelos péssimos resultados, frutos de sua incompetência política. Depois, a avaliação de desempenho é sempre usada como método de perseguição. O servidor não tem medo de avaliação se ela for, realmente, para esclarecer as deficiências e apontar soluções. Mas não é isso que acontece.

4 - Pretende transformar a remuneração do servidor público municipal em subsídio?
Reynaldo Nunes (PV) - Não, procuraremos o diálogo constante com o servidor através de uma mesa de negociação permanente, em busca de uma valorização salarial real.
Valadares Filho (PSB) – Nosso objetivo é continuarmos melhorando a remuneração salarial do servidor sem a criação de mecanismos que possam prejudicá-lo quando da aposentadoria.
Vera Lúcia (PSTU) - Essa artimanha foi usada recentemente pelos governos da Bahia e de Minas Gerais para burlar a Lei do Piso dos Professores. O subsídio é uma forma de remuneração mais instável, o que pode prejudicar uma série de direitos trabalhistas conquistados historicamente, como, por exemplo, o da aposentadoria. Somos contra qualquer tipo de alteração na forma de remuneração que venha a prejudicar o trabalhador. Essa política está definitivamente fora dos princípios programáticos da Frente de Esquerda.

5 - Pretende criar Secretarias? Quais?
Reynaldo Nunes (PV) - Faremos uma reforma para remanejar Secretarias existentes e criaremos a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Valadares Filho (PSB) – Vamos criar novas secretarias municipais como Turismo e Desenvolvimento Econômico. E um órgão ambiental. Tudo faz parte do nosso projeto de modernização da administração municipal.
Vera Lúcia (PSTU) - A criação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente é uma reivindicação antiga do movimento ambientalista e também faz parte do programa da Frente de Esquerda. Precisamos de um órgão na administração pública que fiscalize de forma dura os maiores destruidores dos nossos rios e mangues: as grandes empresas, sobretudo o setor têxtil e a construção civil.Mas a verdadeira mudança na estrutura administrativa que a Frente de Esquerda pretende realizar não passa pela criação de secretarias. Defendemos a criação de conselhos populares para democratizar e ampliar a participação popular na administração pública. Esse é o espírito do nosso programa: “Aracaju nas mãos do povo”. Queremos criar conselhos populares em diversas áreas: saúde, transporte, educação, moradia, cultura, dentre outras. Esses conselhos serão compostos por membros eleitos e com mandatos revogáveis a qualquer tempo, representando os trabalhadores de cada setor, usuários dos serviços públicos e movimentos sociais.A Lei Orgânica de Aracaju lista uma série de conselhos municipais a serem criados. Nenhum deles existe de verdade. Também não nos interessam os conselhos apenas como órgãos consultivos, mas como instrumentos deliberativos e fiscalizadores.

6 - Vai criar ou extinguir cargos em comissão?
Reynaldo Nunes (PV) - Há um número excessivo de cargos em comissão na Prefeitura de Aracaju, faremos um levantamento dos cargos realmente necessários e extinguiremos os que não contribuem para a eficiência da administração.
Valadares Filho (PSB) – A nossa proposta é enxugar a máquina dentro do possível. Com a criação das novas secretarias poderemos remanejar os cargos já existentes. Desta forma não precisaremos criar mais cargos comissionados.
Vera Lúcia (PSTU) - Para entrar no serviço público, só via concurso. A administração pública não deve ser cabide de emprego em que o gestor pendura seus apadrinhados políticos e que depois vão ser seus cabos eleitorais. Defendemos a valorização dos servidores públicos e isso passa por cortar o mal dos cargos comissionados pela raiz. Os CCs, em geral, têm privilégios pecuniários que destoam, e muito, do conjunto do funcionalismo público. Privilégios, não. Direitos, sim.

7 - Pretende estabelecer pagamento de jettons para os conselhos municipais?
Reynaldo Nunes (PV) - Não, como vem sendo apresentado, nosso objetivo é promover uma gestão democrática e participativa, na qual, nosso servidor passara a ter voz ativa na construção de uma Aracaju mais sustentável, para tanto, a participação do mesmo não deve ser acrescida de benefícios financeiros, uma vez que, este virá em forma de maior prestigio e de salário digno e condizente com o exercício de sua função.
Valadares Filho (PSB) – Dentro do nosso plano de governo vamos realizar ações para fortalecer os conselhos municipais, tudo dentro da lei. Hoje a Lei Orgânica municipal proíbe o pagamento de jettons.
Vera Lúcia (PSTU) - Não. Os jetons podem até ser legais, mas, na nossa opinião, são imorais. Os jetons abrem brechas para uma série de irregularidades. Por exemplo, eles não são contabilizados para efeito da aplicação do teto do funcionalismo público. Como já disse, somos contra qualquer tipo de privilégios na administração pública.

8 - Vai garantir aos servidores públicos municipais no mínimo a reposição inflacionária aos respectivos vencimentos nos quatro anos de governo?
Reynaldo Nunes (PV) - Sim, uma das principais reivindicações dos servidores e, diga-se de passagem, feita com toda razão, é a questão do déficit salarial em relação à inflação, ora, ainda que vivemos na cidade, somos reféns dos problemas inflacionários que passa nosso país, portanto, nada mais justo do que o nosso servidor ter acesso a correções salariais condizentes com a inflação, neste caso, nos comprometemos com o reajuste anual dos salários de nossos servidores.
Valadares Filho (PSB) – Quase todas as categorias dos servidores públicos municipais tiveram ganhos reais nos últimos anos. Não só vamos garantir a reposição inflacionária, mas também avançar nas conquistas para o servidor dentro das condições financeiras da Prefeitura.
Vera Lúcia (PSTU) - Os salários dos servidores municipais, assim como o conjunto do funcionalismo público brasileiro, está muito defasado. Não é à toa a greve dos servidores federais que toma as ruas de Norte a Sul do Brasil. Repor apenas a inflação não é o suficiente. Os trabalhadores precisam de aumento real. E um aumento substancial. Não são raros os casos de servidores que, há 20 anos, recebiam 10 salários mínimos e hoje recebem menos de dois. Precisamos corrigir isso. A melhoria da qualidade dos serviços públicos passa necessariamente pela valorização, inclusive salarial, dos servidores.Para isso, vamos lutar junto com os trabalhadores pela ampliação dos repasses orçamentários para o município. E, antes de mais nada, vamos acabar com os dutos que escoam dinheiro público para a rede privada. Daremos fim aos convênios. Nenhum centavo público para a iniciativa privada.

9 - Pretende realizar concursos públicos? Em quais áreas?
Reynaldo Nunes (PV) - Aracaju têm vários problemas estruturais e deficiência de efetivo em algumas áreas, as quais saúde, educação e segurança ocupam lugar de destaque. Portanto, um balanço deverá ser feito para que possamos atender os problemas da sociedade aracajuana em sua plenitude, se para isso, se tornar necessário realização de concurso para provimento de vagas, então, será feito sim. E esse é um compromisso para os primeiros meses de gestão juntamente com a criação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Valadares Filho (PSB) – Vamos priorizar a área da saúde, mas os concursos serão realizados dentro da demanda da rede municipal.
Vera Lúcia (PSTU) - Tarefa difícil é dizer qual área em que os servidores não estão sobrecarregados. Nas escolas, alunos atrasam o ano letivo por falta de professores. Nos postos de saúde, a população sofre com a falta de médicos, assistentes sociais, enfermeiros etc. Portanto, é urgente a realização de concursos públicos em diversas áreas.

10 - Pretende criar um novo Estatuto do Servidor Público Municipal e um novo Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos?
Reynaldo Nunes (PV) - A criação de novo Estatuto do Servidor Municipal não é garantia de melhora, tanto dos serviços prestados à sociedade quanto das condições de trabalho de nossos servidores. Portanto, nosso compromisso é fazer valer o que está nele estabelecido e reformulá-lo a partir do que será melhor para a sociedade aracajuana. No que se refere à gestão de recursos humanos, o nosso maior patrimônio, deixo claro o critério de ascensão de cargos e salários dentro do setor público municipal. O servidor estará ciente do retorno de seu desempenho e motivado pelo justo, digno, transparente plano de carreira. Resolveremos o dispendioso problema de indicação de funcionários (sem justificativas) a cargos de chefia e da política de favores, com a gestão meritocrática, cujos requisitos são competência e merecimento. A consequência será o orgulho de ser servidor público municipal de Aracaju.
Valadares Filho (PSB) – Continuaremos com o diálogo permanente com os sindicatos, como por exemplo, o Sepuma, inclusive respeitando o novo Estatuto dos Servidores que já foi aprovado por uma comissão de servidores e que será enviado a Câmara Municipal.
Vera Lúcia (PSTU) - Os servidores reivindicam um novo Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos. A Frente de Esquerda, comprometida com as bandeiras da classe trabalhadora, também defende isso. Quanto ao estatuto, sua alteração ainda carece de análises mais profundas. Só a Frente de Esquerda pode sentar com os servidores públicos para discutir de forma honesta esse tipo de questão, garantindo um debate democrático, com ampla participação dos trabalhadores e do conjunto da população.

domingo, 12 de agosto de 2012

Movimento professores de Aracaju querem piso: um ano de luta por direitos


Estamos completando um ano de existência. O movimento professores querem piso surgiu em função da política nefasta do Prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira de negar o pagamento do piso salarial aos professores da rede municipal. A ação de Edvaldo Nogueira contra os professores não vem tendo a resistência necessária do SINDIPEMA que preferiu os conchaves políticos, dando as costas para os professores.

Diante dessa ausência de uma ação sindical consequente do SINDIPEMA criamos um movimento de oposição a atual direção do sindicato com intuito de fazer o debate do contraditório. Mas a principal finalidade é a luta pelo piso e pelo fortalecimento da gestão democrática na rede municipal.

Agradecemos aos 1392 seguidores na certeza que continuaremos na luta pelos direitos dos professores da Rede Municipal de Aracaju e contra gestores que insistem em negar os direitos dos educadores. Obrigado e nos encontraremos nas escolas, nas ruas e na luta por nossos direitos.

sábado, 30 de junho de 2012

O SINDIPEMA E O VÉU DE MOISÉS



 Por Neilton Diniz

            O SINDIPEMA, sindicato dos professores de Aracaju, tem se notabilizado, nesses anos de governos ditos progressistas em nossa capital, como um sindicato sem brilho e marcado pela letargia frente à ação dos últimos governos da nossa Aracaju, notadamente, Déda e Edvaldo.

         A frágil atuação deu-se pela crise existencial vivida por esse sindicato no início do governo Déda, quando indicou e obteve a nomeação de vários diretores das escolas municipais, fazendo-se aliado direto do governo nascente. Não contente com isso, construiu a ponte para que parte da sua liderança executiva ocupasse uma após a outra, cargos na administração do Prefeito Marcelo Déda, como foi o caso de Rosangela e Ivonete, que foram nomeadas, evidentemente em períodos diferenciados, o cargo de Secretária da Educação do Município.

         Tendo feito isso, fez sucumbir a sua autonomia e passou a ser incapaz de organizar a luta sindical frente às demandas cada vez mais crescentes da categoria e a uma resposta tímida tampouco pródiga do governante de plantão.

         Resultou dessa incapacidade para a luta da categoria, anos de perdas salariais, principalmente para aqueles professores que chegaram em 2002 na rede, visto que em um dos anos, Marcelo Déda não estabeleceu reajuste para a categoria, alegando ter que pagar passivos trabalhistas existentes de outros governos. Qual foi o desfecho para os ditos “novatos”, reajuste zero.

         O silêncio do sindicato no período Déda/Edvaldo, foi rompido um pouco pela disputa do Piso, tendo na gestão da professora Elba, lampejos de vivacidade, mais pela sua determinação e insubmissão, que pela vontade do grupo que dirige o sindicato, marcadamente comandado pelo Deputado Francisco Gualberto.

         Portanto, pensar no SINDIPEMA hoje é pensar em Moisés, o líder do povo Hebreu na travessia pelo deserto que falava diretamente com Deus e o seu rosto brilhava como resultado da presença de Deus e visto que não poderia falar com o povo sem causar o desconforto natural do brilho de Deus sobre os olhos do povo, colocou um véu para comunicar ao povo as ordenanças de Deus.

         O problema é que mesmo depois do brilho de Deus não mais está na fronte de Moisés, o mesmo continuou a usar o véu, tentando manter um brilho que não mais havia.

         O SINDIPEMA sofre exatamente do mal de Moisés, pois tenta mostrar um brilho que já passou, principalmente quando era liderado por Diomedes, vivendo na projeção de algo que já não contém e buscando no passado uma glória que já não pode ser associada aqueles que negam os princípios pelos quais o grande SINDIPEMA embalava os sonhos e as lutas dos professores e professoras de Aracaju.

         Dito isso, em lugar do véu da simulação, a atual diretoria do SINDIPEMA precisa escancarar a verdade opaca da sua existência e trilhar o caminho de volta à base, à autonomia, à luta.

         Caso isso não ocorra, terá o destino reservado a Moisés, pois liderou o povo durante toda a travessia do deserto e até a entrada da terra prometida, porém não teve o direito de gozar da sua posse

quarta-feira, 27 de junho de 2012

A política nefasta de Edvaldo Nogueira contra os professores e a lei do piso



Edvaldo Nogueira, prefeito de Aracaju, vem realizando uma política de achatamento do Plano de Carreira que é extremamente nociva para o futuro da categoria, pois resultará no fim do plano de carreira. Em 2009 a diferença entre professores com formação de nível médio com os de nível superior era de 50%, em 2011 estava em menos 18%. O resultado dessa nefasta política é o processo de empobrecimento dos professores.

Diante dessa situação nefasta, o prefeito Edvaldo Nogueira para garantir uma suposta valorização, concede uma revisão em 2012 de 16,09% para os professores com formação de nível superior, pós-graduados, mestrado e doutorado. Essa ação foi para evitar que esses profissionais recebessem menos que os professores com formação de nível médio.

A lei do piso salarial estabelece que o piso deve ser pago para os profissionais do magistério. Entretanto, na concepção de Edvaldo Nogueira profissional do magistério são apenas os professores com formação em nível médio, numa clara demonstração de desrespeito a legislação e desvalorização dos professores da rede municipal de ensino.

Outra ação nefasta de Edvaldo é a destruição do Plano de Carreira dos professores. O prefeito de Aracaju vem destruindo toda estrutura do plano em suas duas vertentes: a valorização pelo tempo de serviço e a valorização pela formação.

1.            A valorização por tempo de serviço foi destruída em 2009 quando o prefeito Edvaldo acabou com a paridade nos percentuais de uma letra para outra. Hoje os professores em início de carreira têm uma diferença de letra de 4,5% e chega, no final da carreira, com uma diferença de letra de 3%. Portanto, quanto mais tempo o professor trabalhar na rede municipal de Aracaju mais prejudicado ele será pela prefeitura. Antes dessa ação diabólica de Edvaldo a diferença de letra era de 6% para todos os professores independentes do tempo de serviço na rede municipal.

2.            A valorização pela formação está sendo destruída aos poucos, a cada ano, na medida em que ele concede reajustes diferenciados. Para os professores com formação em nível médio o prefeito garante o reajuste do piso, já para os demais professores de nível superior, pós-graduados, mestrados e doutorados concede revisão bem abaixo do estabelecido na lei 11.738/2008. Assim, a prefeitura de Aracaju vem acabando com os percentuais existentes no Plano de Carreira entre um nível e outro que tem objetivo de valorizar àqueles professores que têm maior formação acadêmica. Com essa política, em poucos anos os professores independentes da formação acadêmica superior, especialização, mestrado e doutorado receberão remuneração menor que os professores com formação de nível médio. Isso só não aconteceu em 2012 devido a revisão de 16,09% concedida.

Diante do que vem realizando o prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira contra os professores, o próximo gestor da capital ficará com uma herança maldita para resolver. Os professores com sua carreira completamente desestruturada e sem piso salarial desde 2009. Isso mostra o descompromisso do prefeito com os professores e a educação.

A luta precisa continuar pelo restabelecimento do Plano de Carreira e pela garantia do piso salarial para todos os professores desde 2009. A prefeitura de Aracaju tem uma dívida trabalhista com os professores que deve ser pago. A luta é agora!

quarta-feira, 28 de março de 2012

Diz a Prefeitura Municipal de Aracaju que paga o Piso


Afirmando pagar piso, prefeitura de Aracaju concede 4 percentuais deferentes aos professores de nível médio: 22,24%, 20,42%, 16,91% e 16,09%

A invenção da prefeitura de Aracaju para não garantir reajuste do piso salarial aos professores está mostrando-se ineficaz. O resultado dessa política nefasta para impedir a valorização dos professores já apresentou problemas no ano de 2012. Caso a prefeitura concedesse 22,24% para todos os professores com formação em nível médio, estes teriam vencimentos superiores aos professores com nível superior. Assim, os professores de nível médio receberam quatros percentuais diferentes: 22,24% para os que estão no início da carreira, 20,42% e 16,91% para os que estão no meio e 16,09% para os que estão no fim da carreira.

Bem se o piso salarial é somente para os professores com formação em nível médio, como afirma o prefeito Edvaldo Nogueira, porque esses professores receberam quatros percentuais diferentes? Então o piso é agora apenas para quem está no início da carreira? E nos próximos anos como ficará a situação salarial quando os professores de nível médio tiverem vencimentos maiores que os professores de nível superior, ninguém terá mais piso?

A realidade do município de Aracaju mostra que o Governo do Estado não pode cometer essa insanidade, caso contrário poderemos, nos próximos 3 anos está passando por essa mesma situação caótica que vivem a carreira dos professores aracajuanos. Portanto, abaixo a desvalorização e o desrespeito a lei do piso salarial.

Apresentação completa no site na prefeitura de Aracaju em:http://www.aracaju.se.gov.br/pdf/politica_salarial.pdf

Por Roberto Santos do site do Sintese

terça-feira, 27 de março de 2012

Edvaldo Nogueira confirma revisão de 16,09% e desmoraliza direção do Sindipema

Os membros da direção do Sindipema após suspender assembleia da categoria no dia 20 de março, de forma autoritária, depois que os professores tinham reprovado proposta de Edvaldo de 16.09% saíram ligando para os aposentados e pelas escolas afirmando que caso não aprovássemos esse percentual o prefeito daria 0% de aumento. Mesmo com essa tentativa de induzir os professores aprovar uma proposta indecente, os professores na assembleia do dia 22 de março mantiveram a decisão anterior e reprovaram a proposta de Edvaldo Nogueira.

A decisão dos professores foi mantida pelo fato do percentual do piso salarial ser, para o ano de 2012, de 22,22%. Na medida em que os professores aceitasse uma proposta de 16,09% referendaria a política nefasta da prefeitura de Aracaju que NÃO PAGA PISO desde 2009.

A política nefasta de Edvaldo Nogueira

Edvaldo vem realizando uma política de achatamento do Plano de Carreira que é extremamente nociva para o futuro da categoria, pois resultará no fim do plano de carreira. Em 2009 a diferença entre professores com formação de nível médio com os de nível superior era de 50%, em 2012 está em 18%.

A carreira dos professores está estruturada em duas vertentes que estão sendo destruídas por Edvaldo: a valorização pelo tempo de serviço e a valorização pela formação.

1.            A valorização por tempo de serviço foi destruída em 2009 quando o prefeito Edvaldo acabou com a paridade nos percentuais de uma letra para outra. Hoje os professores em início de carreira têm uma diferença de letra de 4,5% e chega, no final da carreira, com uma diferença de letra de 3%. Portanto, quanto mais tempo o professor trabalhar mais prejudicado ele será pela prefeitura. Antes dessa ação diabólica de Edvaldo a diferença de letra era de 6% para todos os professores independentes do tempo de serviço na rede municipal de Aracaju.

2.            A valorização pela formação está sendo destruída aos poucos, a cada ano, por Edvaldo. Na medida em que ele concede reajustes diferenciados para os professores de nível médio e os demais professores de nível superior, pós-graduados, mestrados e doutorados têm revisão menor, acabando com os percentuais existentes no Plano de Carreira entre um nível e outro que deveriam valorizar àqueles professores que têm maior formação acadêmica. Com essa política, em poucos anos os professores independentes da formação acadêmica superior, especialização, mestrado e doutorado receberão remuneração menor que os professores com formação de nível médio.

Esse pacote de maldades do prefeito Edvaldo Nogueira contra os professores e a educação pública municipal gera revoltas e mostra o descompromisso do prefeito com a educação municipal.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Professores de Aracaju reprovam proposta do prefeito e da direção do Sindipema

Caros companheiros e companheiras, consideramos um avanço o que ocorreu hoje 22/03/12 na nossa assembleia do Sindipema. Mesmo tentando nos ludibriar e pisar na nossa capacidade de discernimento. Aprovamos uma proposta condigna da nossa luta, como aceitar 16% de perdas e deixar pra lá o piso, se lutamos primeiramente por ele? Acredito que hoje ficou bem claro no sindicato que a nossa presidenta não pode fazer o que quer com este sindicato. Podemos ser pouco, mas somos fortes, e não deixamos nos enganar.

Agora, acredito, já que não aceitamos passivamente essa imposição e lançamos uma contraproposta, temos que ficar atentos ao posicionamento da nossa representante junto ao prefeito, temos que ficar atentos, se o que acordamos na assembleia vai de fato ser passado nas negociações com o prefeito. Temos que cobrar o retorno sobre a nossa proposta. Por fim, se ainda dava um pouquinho que seja de credibilidade a nossa presidente, hoje isso caiu por terra, fiquei irada com o posicionamento dela de dizer que não nos chamou de baderneiros, querendo passar por boazinha frente aqueles que não estavam presentes na assembleia passada. Hoje pessoal, demos um show de democracia, participação, se ela achou que ia lotar a assembleia para as pessoas votarem a favor dela há há há se deu mal, venceu os professores de Aracaju.

O que está acontecendo com o nosso SINDIPEMA?

Aracaju, 15 de março de 2012

Hoje tivemos enfrentamento com o SINDIPEMA. Não consigo perceber claramente qual é a política da nossa presidente. Os nossos companheiros estão desacreditados com o sindicato, o que está acontecendo? Estão nos ludibriando e mascarando uma situação de descaso e despreparo? Nossa base sindical é frágil, estamos desmotivados, desacreditados e o que fazemos quanto a isso? O que o meu sindicato vem fazendo a esse respeito. Será que estamos ou perdemos a nossa identidade? Será que sabemos o que é ser sindicato e o que é ser sindicalizado? Eu tinha uma percepção diferente do que era ser sindicato, talvez tivesse uma ilusão, de que esse seria um espaço onde encontraríamos discussões políticas, filosóficas, que tivéssemos bases teóricas para nos apoiar, que não ficássemos num discurso panfletário, com a ideologia da classe dominante disfarçada de um discurso de igualdade social.

Não podemos trabalhar contra nós mesmos, não podemos nos calar, se estamos insatisfeitos, vamos dar a cara para bater. Se esse sindicato a qual tinha uma ilusão não existe no município de Aracaju, então vamos criá-lo ou construí-lo. Por que não podemos aprender com os outros, o sindicato somos nós, não é um grupo, temos que ter a nossa força de mobilização, não podemos esperar que façam por nós aquilo que é de nossa responsabilidade.

Eu tenho um sonho, e não vou deixar que tirem esse sonho de mim, sonho com um sindicato autônomo, que tenha uma identidade e que essa identidade seja a nossa, trabalhadores em educação, que saibamos o nosso papel quando saímos de casa para reivindicar ou para irmos a uma assembleia e que não é somente de aprovar o que colocam para gente.

Estou inquieta e acredito que essa inquietude seja uma realidade para muitos professoras e professores que fazem o sindicato. Temos que enfrentar os nossos próprios fantasmas para podermos estar seguros para enfrentarmos os “bichos papões” que querem destruir a nossa profissão.

Conclamo meus companheiros de profissão que não deixemos apagar esta chama que foi acessa. Não deixemos o nosso sindicato ser tomado por pessoas despreparadas ou tão bem preparadas que são capazes de desarticular as bases do nosso sindicato.

VAMOS NOS MOBILIZAR!!!!!!

Autora: Profª Msc Marcia Cristina da Cruz Aragão (professora do município de Aracaju)

quarta-feira, 21 de março de 2012

O autoritarismo de Vera na assembleia do Sindipema do dia 20 de março de 2012

A presidente do Sindipema, Vera promoveu um ato ilegal na assembleia dessa terça 20 de março quando a direção do sindicato levou a proposta da prefeitura para ser aprovada. A proposta mencionada falava num aumento de 16% para todos os professores, lembrando que os de nível médio continuarão a receber o percentual do reajuste de Piso de 22,22%, o que Edvaldo pensa ser cumprir a Lei. Após dizer que a direção acatava a proposta do governo, abriu-se as falas e começamos a ponderar que não podíamos aceitar aquele valor, pois daríamos a entender que Edvaldo sempre esteve certo e perderíamos de vez a luta pelo Piso.

O problema maior se deu quando a argumentação da direção era no sentido de que tínhamos que aprovar porque numa assembleia anterior foi esse o valor das perdas que foi colocado para a negociação e não seria irresponsável voltar para a mesa de negociação e dizer que não queria mais os 16%. Depois de muita discussão e de mais uma vez a presidente discutir a matéria e depois de todos esgotarem as falas, começou o debate, só que nós falávamos do plenário e ela dizia que não tínhamos mais o direito da fala, a confusão foi estabelecida, pois aqueles que participaram da assembleia anterior diziam que não havia sido aprovado aquele índice de 16%.

Diante do impasse, a mesa conduziu a votação e não permitiu nenhuma outra proposta, veja que grau de autoritarismo, pois dizia que a assembleia não teria o direito de fazer nova proposta. A 1ª votação os professores presentes derrubaram a proposta da mesa que era aceitar a proposta de Edvaldo, mas Vera tentou manipular a votação dizendo que muitos não tinham votado e não tinha condições de declarar resultado. Fomos para a segunda votação e vencemos de novo só que a presidente do Sindipema disse que pelo contraste não teria como declarar resultado, então fomos para a contagem dos votos pelo escrutínio.

Quando votamos pela negação da proposta da prefeitura e ela chamou os escrutinadores para o resultado, vendo que tinha perdido, pegou o microfone e sem declarar o resultado gritou que a assembleia estava suspensa e que não admitia que os baderneiros viessem bagunçar a assembleia. Vejam: Nós vencemos na votação e ela não declarou interrompeu a assembleia e num gesto pra lá de autoritário, um gesto de ditadora, um gesto de quem fez acordo com o prefeito como se a base não tivesse vontade, acabou a assembleia e no mesmo dia já saiu pelas escolas querendo convencer os professores de que eles precisam aceitar se não, não terão nada. Pode? É o fim da picada!!!!!!! Abaixo a ditadura !!! Pelo respeito à luta pelo Piso!! Pelo respeito ao estatuto do Sindipema, frequentemente rasgado pela presidente!! Chega de peleguismo e autoritarismo. Convocamos todos os professores a repudiar essa insanidade, visto que já vencemos, mas a presidente não acatou a decisão da assembleia!!!!!!!

NÃO PODEMOS APROVAR REAJUSTE DIFERENCIADO, TODOS DEVEM TER O MESMO TRATAMENTO E O DIREITO DE RECEBER O MESMO PERCENTUAL DE 22,22%.

O reajuste diferenciado proposto por Edvaldo prejudicará os aposentados no futuro

A proposta apresentada por Edvaldo Nogueira de reajuste de 16% para todos e de 22,22% para os professores de nível médio no início da carreira visa, no futuro, prejudicar os professores aposentados e em vias de aposentadoria. Se o aposentado tiver percentual menor que os professores que estão entrando na rede terão seu poder de compras diminuído. Assim, a médio e longo prazo serão prejudicados, pois sofrerão um processo de empobrecimento.

Com essa postura, a prefeitura de Aracaju deixa claro que não pretende valorizar a todos com o mesmo percentual, colocando sempre a aposentado como um problema para as finanças do município. Entendemos que os professores aposentados não têm culpa das más gestões que aconteceram na prefeitura, eles precisam ser respeitados e valorizados do mesmo jeito dos professores que estão entrando na rede.

Em Sergipe 19 municípios já pagam reajuste do piso 22,22% para todos os professores

O percentual de 22,22% de reajuste do piso salarial dos professores para o ano de 2012 para todos os níveis da carreira já está sendo cumprido por 18 prefeituras sergipanas. Na lista constam os municípios de Telha, Pirambu, Amparo do São Francisco, Siriri, Indiaroba, Pedrinhas, Poça Verde, Tobias Barreto, Cumbe, Nossa Senhora Aparecida, Poço Redondo, Divina Pastora, Carmópolis, Rosário do Catete, Canhoba, São Francisco, Nossa Senhora das Dores, Barra dos Coqueiros e Lagarto.

Todos os municípios estão respeitando a lei 11.738/2008 que criou o piso salarial e garantindo reajuste para os professores com formação em nível médio e para os professores com formação superior, pós-graduados, mestrados e doutorados. Os valores variam de acordo com a diferença percentual estabelecida para a progressão vertical em cada plano de carreira.


Se Cumbe pode pagar piso para todos Aracaju também pode

Chama atenção nesta lista, municípios pobres como Cumbe, Canhoba, São Francisco, Telha e Amparo do São Francisco que já estão realizando o pagamento do Piso para todos os professores. Entretanto, o Prefeito Edvaldo Nogueira tenta convencer a população que não tem dinheiro para pagar o piso para todos os educadores de Aracaju. Bem, se Cumbe, um dos municípios mais pobre do Estado, pode pagar a prefeitura de Aracaju também pode, basta ter vontade política para fazer.

Assim, se Edvaldo Nogueira alega que não tem dinheiro para o pagamento do piso, porque não solicita recursos da União? Os exemplos que os municípios sergipanos vêm dando comprovam que Aracaju pode, sim, pagar o reajuste de 22,22% do piso salarial para todos os professores, respeitando o plano de carreira.