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domingo, 17 de fevereiro de 2013

A falácia de Márcia Valéria para acabar com a gestão democrática nas escolas de Aracaju



IDEB de Aracaju, Gestão Democrática e tristes lembranças de Alagoas

Do leitor Anísio da Silva Santos, um leitor e observador dos índices do Ideb: “Fiquei estarrecida com o IDEB de Aracaju”, brada a “nova” secretária de educação de Aracaju, professora Márcia Valéria, se referindo ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica da Capital Sergipana no ano de 2011 que foi de 3,6  no quinto ano e 3,1 no nono ano. A palavra nova está entre aspas por que o caro leitor vai descobrir que ela não é tão nova assim em ocupar cargo de secretária de Educação.

 Inicialmente gostaria de concordar que o IDEB de Aracaju realmente não é bom, mas ficou apenas  0,1 abaixo da meta a ser atingida em 2011. O objetivo do MEC é chegarmos a média 6,0 em 2022, ano que o Brasil completa 200 anos de independência. Todos os dados estão disponíveis no www.inep.org.br.

 Estarrecido mesmo, o caro leitor vai ficar quando verificar os dados a seguir: A professora Márcia Valéria foi secretária adjunta da Secretaria de Estado de Educação do então governador João Alves Filho até 2006. Sabe qual foi o IDEB da Gestão dela? 3,0 para o quinto ano,  2,9 para o nono ano, portanto, muito mais baixo que o atual IDEB de Aracaju.

A professora Márcia Valéria também foi secretária adjunta, e em seguida titular da pasta de educação no estado de Alagoas,  e assessora do governo do nosso vizinho estado até o ano passado. Sabiam disso? Sabe qual foi a revolução da educação que ela fez lá? É só continuar a consultar o site do INEP (www.inep.org.br). O Ideb de 2011  de Alagoas foi o seguinte: quinto ano 3,4 e nono ano 2,5. E aí caro leitor, ficou estarrecido?

 Em resumo, todos os dados de Sergipe e Alagoas da política de educação implantada pela secretária Márcia Valéria, são piores que os atuais dados de Aracaju. Por que então do espanto com os dados da nossa capital?A resposta é simples. Era necessária uma desculpa para se acabar com a gestão democrática em Aracaju. Embora não fique clara a relação entre Gestão Democrática e bom desempenho no IDEB, pois Alagoas não tem Gestão Democrática e possui os piores índices de educação no país, foi esta a desculpa utilizada. E o pior, teve gente que engoliu, inclusive na mídia.

 Torço que a educação de Aracaju melhore de forma significativa, mas torço também que não seja utilizada a mesma política de educação já experimentada em Sergipe até 2006 e em Alagoas até 2012, pois notadamente fracassaram. Que venha o “novo”.

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